Paciente do HRCC expõe pontos importantes sobre a atual operação do hospital sob nova gestão, enfatizando sua insatisfação com o atendimento proposto e as péssimas condições de trabalho enfrentadas pelos profissionais da saúde, que seguem exercendo suas funções sobrecarregados e sem remuneração.
“Venho aqui expressar minha total indignação com a situação vivenciada no Hospital Regional Costa do Cacau. Recentemente, sofri um acidente de moto e fui encaminhada a essa unidade com a expectativa de receber atendimento digno e resolutivo, como é de direito de todo cidadão. Contudo, me deparei com um cenário caótico e alarmante que jamais imaginei presenciar em um hospital de grande porte e referência na reqião.
Ao chegar, fui prontamente atendida pela equipe de enfermagem e médicos, que, apesar de visivelmente sobrecarregados, demonstraram profissionalismo e empatia. No entanto, não foi solicitado meu internamento devido à falta de previsão para a realização de cirurgias ortopédicas. Tudo isso, segundo informado, é reflexo de uma mudança de gestão que paralisou as operações e deixou o hospital à deriva.
Não bastasse a minha frustração, pude constatar um quadro ainda mais grave: 26 pessoas estavam em macas e cadeiras aguardando atendimento adequado, muitas delas com necessidades urgentes de cirurgia. A equipe de saúde trabalha com número reduzido de profissionais, muitos deles apreensivos pela falta de pagamento de salários. É inaceitável que um hospital desse porte, que deveria ser referência em cuidado e resolutividade, esteja à beira do colapso por questões administrativas. Como é possível que a mudança de gestão interrompa um serviço tão essencial? Quantas vidas serão prejudicadas? Quantos pacientes terão complicações irreversíveis pela demora em receber o tratamento necessário?
Deixo aqui meu apelo às autoridades competentes: regularizem imediatamente essa situação! Não estamos falando de números, mas de vidas humanas que estão sendo negligenciadas. Todos merecem ser atendidos com dignidade e segurança, e os profissionais de saúde merecem condições adequadas para exercer seu trabalho. A saúde não pode parar!”
