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Audiência Pública Sobre Monilíase e Preservação do Cacau é Aprovada na Câmara dos Deputados

Em um dia histórico para a cacauicultura brasileira, a Câmara dos Deputados aprovou, em 09 de abril de 2025, o requerimento para a realização de uma audiência pública sobre a monilíase do cacaueiro, uma doença fúngica que representa uma ameaça econômica significativa à produção nacional de cacau. A iniciativa partiu do deputado Zé Neto (PT-BA), atendendo à solicitação da Associação Nacional dos Produtores de Cacau (ANPC), que vem atuando firmemente na defesa dos cacauicultores brasileiros.

A monilíase, causada pelo fungo Moniliophthora roreri, atinge diretamente os frutos do cacaueiro, podendo causar perdas devastadoras se não for controlada. A Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) reforça que o controle fitossanitário depende de ações preventivas e da rápida resposta aos focos já identificados, como os registrados em Cruzeiro do Sul (AC). A prevenção e a informação técnica adequada aos produtores são apontadas como os pilares fundamentais no enfrentamento à doença.

O coordenador de Produção Agrícola da CNA, Maciel Silva, enfatizou que o Ministério da Agricultura tem atuado de maneira exemplar, com o apoio de instituições de pesquisa e órgãos de defesa estaduais. No entanto, ele alertou para os desafios de fiscalização nas fronteiras e rodovias, o que exige um esforço conjunto para barrar a disseminação da praga. “Capacitar o produtor rural, ampliar o monitoramento e reforçar o controle sobre o trânsito de material vegetativo são medidas urgentes e indispensáveis”, afirmou Silva.

A ANPC, em consonância com a CNA, destaca ainda a importância do melhoramento genético preventivo do cacaueiro, estratégia que já apresenta bons resultados em outros países. Além disso, ações educativas são essenciais para evitar confusão com outras doenças, como a vassoura-de-bruxa, e garantir a correta identificação da monilíase nos primeiros estágios da infestação. O compromisso das instituições públicas e privadas com a cadeia produtiva do cacau é o que poderá garantir um futuro mais seguro para essa cultura tão valiosa para o Brasil.

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O debate contou com a participação ativa de especialistas da Embrapa Amazônia Oriental, Mapa, IDAF e ADAB, fortalecendo o diálogo e a construção de estratégias integradas de combate à praga. Essa união de forças mostra que a defesa da cacauicultura nacional está mais viva e organizada do que nunca, em busca de soluções concretas para preservar a produção, a renda e os empregos que o setor gera em diversas regiões do país.

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