O desaparecimento de Ariane Roma dos Santos, professora de 36 anos da rede municipal de Camamu, tem gerado comoção e preocupação na cidade do baixo sul da Bahia. Ariane foi vista pela última vez em 25 de junho, após sair de casa para visitar uma costureira. Câmeras de segurança captaram sua presença na região da Cidade Baixa, mas desde então, não houve mais contato.
O caso tomou um rumo ainda mais sombrio quando um primo de Ariane revelou que recebeu um telefonema dela no dia seguinte ao desaparecimento, relatando estar em cativeiro em um sítio da região. Essa informação desencadeou uma investigação intensa da Polícia Civil de Valença, que levou à prisão de um homem suspeito, ex-companheiro da vítima e pai de sua filha de cinco anos.
Segundo José Neri, coordenador da 5ª Coorpin de Valença, o suspeito admitiu em depoimento que mantinha um relacionamento paralelo com Ariane, além de sua atual companheira. Ele alegou que no dia do desaparecimento, houve uma discussão entre eles em um sítio, culminando com ele deixando a professora às margens da BA-001, em Camamu.
No entanto, a versão do suspeito contrasta com relatos de tiros ouvidos na área do sítio no dia seguinte ao desaparecimento, onde um revólver com um tiro deflagrado foi encontrado. A comunidade local, perplexa com o desaparecimento e os desdobramentos do caso, demonstrou sua angústia em um protesto organizado por amigos e familiares de Ariane em Camamu. O pedido é por respostas e por justiça, enquanto as autoridades continuam a investigar a fundo para esclarecer o paradeiro da professora e os detalhes que cercam seu desaparecimento.
