A Justiça determinou que o município de Ilhéus tome providências imediatas para regularizar o funcionamento do Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência), após anos de falhas e denúncias de negligência. A ação foi movida pelo Ministério Público da Bahia (MP-BA) e tramita desde 2018, com base em graves deficiências identificadas no serviço, o que colocava em risco a saúde da população. A decisão judicial, publicada em março, representa uma vitória importante para o direito à saúde e à vida digna dos moradores de Ilhéus.

Além disso, a sentença inclui a exigência de que a cidade garanta o acesso ao tratamento de glaucoma, uma condição que, se não tratada, pode levar à perda irreversível da visão. Essa cobrança judicial visa corrigir a omissão do poder público e reforçar a necessidade de uma política de saúde mais eficaz e acessível. O município agora precisa apresentar um plano de ação com prazos e medidas concretas para restabelecer os serviços do Samu e oferecer suporte oftalmológico adequado.
Essa decisão pode servir de exemplo para outras cidades que enfrentam problemas semelhantes, mostrando que a população pode e deve cobrar seus direitos através do Ministério Público e da Justiça. É fundamental que as administrações municipais priorizem a saúde pública, especialmente em áreas críticas como o atendimento emergencial e a prevenção de doenças incapacitantes.