Na manhã desta quinta-feira, 21 de novembro, o médico obstetra Luiz Leite foi encontrado morto em sua residência, localizada na cidade de Itabuna, na Bahia. O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) foi acionado, chegando rapidamente ao local e confirmando o óbito. A Polícia Civil também esteve presente e aguarda a chegada do Departamento de Polícia Técnica (DPT) para realizar a perícia e investigar as circunstâncias que levaram à sua morte. Embora o caso tenha gerado grande repercussão, detalhes sobre a causa do falecimento ainda não foram divulgados pelas autoridades.
O médico, que foi alvo de grande atenção da mídia, estava enfrentando uma série de desafios em sua vida pessoal e profissional. Em fevereiro deste ano, Luiz Leite foi preso enquanto trabalhava na Maternidade Otaciana Pinto, acusado de praticar racismo contra uma funcionária pública estadual. O incidente gerou um intenso debate em Itabuna e em todo o estado da Bahia, polarizando opiniões sobre o tema. No mês passado, ele foi condenado a 4 anos e 2 meses de prisão por esse crime, mas o efeito suspensivo da pena adiou a execução da sentença, deixando sua situação jurídica ainda mais delicada.
Além dos problemas legais, Luiz Leite estava também em tratamento para depressão, condição que se agravou após sua prisão e julgamento. Segundo informações de pessoas próximas, ele enfrentava uma pressão emocional significativa, o que levava a crer que sua saúde mental estava severamente comprometida. Embora a hipótese de suicídio tenha sido levantada, a família nega veementemente essa possibilidade.
O caso, agora sob investigação, reacende discussões sobre a importância da saúde mental, especialmente em momentos de extrema pressão social e jurídica. Novas informações serão divulgadas à medida que as investigações e a perícia forem concluídas.
