Na manhã desta quarta-feira (24), a Associação Comercial e Industrial de Ilhéus sediou uma reunião com a participação de representantes do governo municipal, CDL Sincomércio, comando da 68ª CIPM, OAB e outras entidades para discutir a segurança pública na cidade. O encontro resultou na definição de uma ação social para acolhimento, programada para o dia 31 de julho, visando oferecer suporte a pessoas em situação de rua e usuários de drogas no centro comercial de Ilhéus.
O tom do encontro foi de união de forças, para se buscar uma solução definitiva que garanta a dignidade da população de rua que vive no local e segurança dos comerciantes e população que frequenta o comércio central ilheense. O anfitrião, Paulo Ceo evidencia esse sentimento de união e faz um resumo da conversa: “Estou muito feliz com a reunião, o resultado foi mais que atendido.
Abordamos vários assuntos e, principalmente, a conexão das entidades do comércio com a sociedade organizada para que de fato tenhamos uma cidade mais segura, um centro mais seguro e, sobretudo, olhando para as pessoas com o olhar humano”.
A secretária da Secretaria de Políticas para Mulheres, Carla Serafim, que representou a Prefeitura de Ilhéus, aproveitou para reforçar a necessidade de se pensar em uma estratégia que vai solucionar de uma vez por todas essa questão. Para ela, “é fundamental que todas as entidades e instituições trabalhem juntas para desenvolver ações que vão além da repressão. Precisamos olhar para essas pessoas com compaixão e buscar soluções que garantam sua dignidade. Unindo forças, podemos proporcionar um acolhimento digno e criar um ambiente mais seguro para todos”.
Outros que estavam presentes e comentaram sobre as decisões da dessa primeira reunião foram Rodrigo Lang, presidente da CDL, que destacou a importância da união entre as entidades para resolver problemas de segurança e proporcionar mais satisfação à sociedade. E o Dr. Jacson Cupertino, presidente da OAB Ilhéus, que enfatizou a necessidade de humanizar e acolher as pessoas em situação de rua, ressaltando que as entidades devem coordenar ações sociais para minimizar problemas históricos de vulnerabilidade.
Já o Major PM Carlos Araújo, comandante da 68ª CIPM, colocou a sua Companhia à disposição e trouxe uma visão técnica sobre como o grupo deve ou pode se portar, principalmente em relação aos moradores de ruas, que acabam interferindo no cotidiano de quem frequenta o centro de Ilhéus. O comandante também ressaltou como a PM trabalha junto da comunidade. “A Polícia Militar é uma polícia de proximidade, nós trabalhamos próximo da comunidade, ouvindo e atendendo seus anseios, suas demandas, para melhor servir”, afirmou.
Além da ação que acontecerá na próxima quarta-feira (31), que vai começar a abordar e dar toda assistência necessária a essa população de rua, uma nova reunião foi pré-agendada para daqui a 15 dias, visando avaliar as ações implementadas e incluir outros atores importantes para o sucesso das iniciativas propostas.
Falaram de segurança, menos do povo seguro, blz que as pessoas que vivem em situação de rua precisa se acolhidas, mas cadê a pauta tráfico de drogas, homicídios e etc ?
Quero ver o que vai sair disso, pois pouco ou quase nada pode ser feito a nível municipal já que existem leis federais que mais estimulam o crime do que o reprimem. E ainda impedem ações verdadeiras no combate ao crime, como a prisão de menores, assim como a prisão de pessoas portando pequenas quantidades de drogas.
Além disso existe o fato de estarmos vivendo em um país socialista a caminho do comunismo, onde a centralização do poder e controle são praticados pelos comunistas em Brasília, o que enfraquece os estados e principalmente os municípios.
Fico na torcida para que consigam algo de efetivo, mas sugiro que comecem lutando contra o controle e a centralização de poder em Brasília.