Bebeto Galvão, expôs em uma entrevista que ele teria sido convidado para participar de uma manobra política visando o impeachment do prefeito Mário Alexandre (PSD). Segundo Bebeto, a trama teria sido gestada no segundo semestre de 2021, em meio às investigações da Comissão Especial de Inquérito do Transporte, que investigava um controverso auxílio financeiro de R$ 15 milhões às concessionárias do serviço na cidade, culminando em um desfecho decepcionante no início do ano seguinte.
Ex-deputado federal e figura proeminente do Partido Socialista Brasileiro (PSB), Bebeto Galvão revelou que a proposta foi feita a ele durante um período de crise política em Ilhéus. Em resposta às críticas de que teria demorado para se posicionar contra o Governo Municipal, Bebeto defendeu sua abordagem política, destacando que busca construir consensos e não se pauta por oportunismos eleitorais.
“Acredito em um governo que traga tanto ônus quanto bônus”, declarou Bebeto, enfatizando seu compromisso com a unidade dentro da base do governador Jerônimo Rodrigues em Ilhéus. Ele também ressaltou que sua responsabilidade como vice-prefeito é fomentar o debate interno no grupo estadual, ao invés de adotar uma postura de ataques ao governo local.
Por fim, Bebeto revelou um momento crucial da sua trajetória política recente: “Quando a crise da CEI do Transporte público de Ilhéus eclodiu, me foi oferecida a cabeça do prefeito. Se eu quisesse ter sido prefeito, teria aceitado lá atrás”, afirmou ele. Quanto ao responsável pela oferta, Bebeto manteve o mistério: “A Câmara de Vereadores sabe.”
Ele não quis pq também Mamou nos 15 milhões