Na manhã desta segunda-feira (17), o Porto de Ilhéus foi palco de um episódio que destaca a necessidade urgente da dragagem do local para garantir mais eficiência nas operações. O transatlântico MSC Orchestra, vindo do Rio de Janeiro, fez uma parada estratégica na cidade antes de seguir para Salvador. Para acomodar esse grande navio, o navio cargueiro Rubina teve que desatracar temporariamente, interrompendo o descarregamento de 16.000 toneladas de cacau provenientes da África. As cargas estavam destinadas a empresas como Barry Callebaut, Cargill e Olam, essenciais para o comércio global.

Este incidente ressalta a limitação de infraestrutura do Porto de Ilhéus, onde o Rubina atualmente se encontra fundeado no anteporto, próximo ao acesso da Bahia do Pontal. A situação aponta para a urgência de um projeto de dragagem no porto, que permitiria a atracação simultânea de embarcações, diminuindo a possibilidade de interrupções e impulsionando a competitividade de Ilhéus no mercado global.
Felizmente, a modernização do Porto de Ilhéus já está em andamento, com o apoio do Novo PAC, que financia o projeto de dragagem. A conclusão desse projeto trará benefícios não apenas para o setor logístico, mas também para a economia regional, tornando Ilhéus um hub portuário mais eficiente e conectado ao comércio internacional.