Um novo marco logístico e econômico está prestes a transformar o interior do Brasil: o Corredor Bioceânico, um projeto de infraestrutura que promete ligar o país ao Oceano Pacífico com eficiência e sustentabilidade. Segundo a ministra Simone Tebet, a obra poderá levar entre cinco e oito anos para ser concluída, e será integrada à Ferrovia de Integração Oeste-Leste (Fiol), com destino final no porto de Ilhéus, na Bahia.
Essa iniciativa surge como alternativa estratégica à rota Brasil-Peru, que está sendo construída com o uso de rodovias e hidrovias. No entanto, a proposta ferroviária é mais do que uma rota: é um vetor de desenvolvimento. “A ferrovia não é um impeditivo para essa rota, que começa a operar ainda neste ano. Mas será algo extraordinário no sentido de desenvolvimento econômico para o interior do Brasil, para as regiões mais pobres. A ferrovia é mais sustentável, mais segura, mais barata”, destacou Tebet.
Além dos benefícios econômicos e sociais, o Corredor Bioceânico sustentável também reforça o compromisso do Brasil com a logística verde, ao priorizar modais menos poluentes. A pauta está ganhando força no cenário internacional: Tebet acompanha o presidente Luiz Inácio Lula da Silva em uma visita oficial à China, onde o tema será discutido com autoridades e investidores.
Por que o Corredor Bioceânico é importante para o Brasil?Integração continental: conectará o Atlântico ao Pacífico, ampliando o acesso aos mercados asiáticos.
Desenvolvimento regional: impulsionará a economia de estados do Centro-Oeste e Nordeste.Transporte eficiente: com menor custo logístico, maior segurança e menor impacto ambiental.
Parceria internacional: o projeto está no radar da diplomacia econômica Brasil-China.
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