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Cadeia cacaueira começa a desenhar a implementação do Plano Inova Cacau 2030

Mais de 70 representantes do setor produtivo se reuniram em Brasília para a construção coletiva das atividades necessárias para atingir, até 2030, as metas do Plano.

Brasília (DF), 09 de maio de 2024 – Mais de 70 representantes do setor cacaueiro compareceram na reunião técnica realizada ontem em Brasília, para a estruturação do Plano Tático-Operacional, segunda fase do Inova Cacau 2030, um plano setorial estratégico com o objetivo de unir esforços da cadeia cacaueira para acelerar o desenvolvimento do setor produtivo e consolidar o Brasil como origem de cacau sustentável para o mundo, com foco na conservação produtiva, garantindo as condições de vida e trabalho em toda a cadeia.

Fruto de um trabalho participativo, que reúne representantes de todos os elos da cadeia, sob a liderança do Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA) via Comissão Executiva do Plano da Lavoura Cacaueira (Ceplac) e CocoaAction Brasil, iniciativa da Fundação Mundial do Cacau (WCF), o Plano Inova Cacau 2030 tem quatro eixos – 1) Econômico-Produtivo; 2) Social; 3) Ambiental e 4) Governança – e duas fases de implementação: 1) Plano Estratégico (lançado em 2023) e Plano Tático-Operacional, foco atual.

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Ontem, a reunião técnica foi aberta por Pedro Ronca, diretor do CocoaAction Brasil; Lucimara Chiari, diretora da Ceplac; Maria Olatz, diretora de projetos da GIZ Brasil; e Renata Miranda, Secretária de Inovação, Desenvolvimento Rural e Irrigação (SDI) do MAPA, que explicaram o processo participativo de elaboração do Plano Inova Cacau 2030, resultado de quase dois anos de encontros e workshops com esferas públicas, privadas e terceiro setor. Ao longo do dia, os participantes foram divididos em grupos temáticos, baseados nos principais eixos do Plano, para a discussão e proposição de atividades para o cumprimento das metas.

“Esta foi a primeira oficina de estruturação do Plano Tático-Operacional do Plano Inova Cacau 2030. Estão previstos outros encontros nos próximos meses para traçar as atividades necessárias para atingir as metas do plano, que busca, entre outras, levar assistência técnica para 30.000 produtores, ampliar o acesso a crédito para 250 milhões de reais por ano, e contribuir para aumentar a produtividade do produtor e melhorar significativamente a sua rentabilidade”, diz Pedro Ronca, diretor do CocoaAction Brasil.

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A reunião contou com a participação dos principais estados produtores com destaque para Bahia e Pará, que enviaram diversos representantes, incluindo Giovanni Queiroz, Secretário Paraense de Desenvolvimento Agropecuário e da Pesca e Lanns Almeida, diretor da Bahiater. O encontro também teve a presença de representantes do Acre, Mato Grosso e São Paulo. Alguns estados, como Rondônia e Espírito Santo, já estão elaborando planos estratégicos estaduais de desenvolvimento sustentável da produção de cacau alinhados com o Plano Inova Cacau 2030, de âmbito nacional. Outro destaque foi a participação de representes das Agências Estaduais de Defesa Agropecuária devido à urgência do combate e proteção contra a Monilíase. 

Para Lucimara Chiari, diretora da CEPLAC, o evento foi importante para consolidar a participação de diversos elos da cadeia no processo, pois o Plano Inova Cacau 2030 tem a meta de fazer o Brasil voltar a produzir 400 mil toneladas de cacau até 2030 e, com isso, ser novamente um exportador. Já Maria Olatz, diretora de projetos da GIZ Brasil, ressaltou a importância de o Brasil ter um plano estratégico nacional, com visão de longo prazo, alicerçado nos princípios de sustentabilidade, incluindo preservação ambiental e garantia de trabalho decente, o que está alinhado com os projetos da GIZ no país.

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