A Dra. Iana Lavigne, renomada médica oftalmologista e cirurgiã de Ilhéus, tem uma história que transcende os limites de sua própria carreira. Compartilhou em suas redes sociais a sua participação em uma entrevista emocionante, ela compartilha a inspiração que encontrou em sua bisavó, a Dra. Maria Odília Teixeira – a primeira médica negra registrada no Brasil.
Lavigne destaca que sua paixão pela oftalmologia foi desafiada por preconceitos de gênero. Durante sua formação, um professor questionou sua capacidade de se destacar na difícil área da cirurgia de córnea e catarata. No entanto, ela persistiu e, hoje, se destaca como uma líder em seu campo.
A oftalmologista também enfatiza a importância do protagonismo feminino na medicina, um legado que ela atribui à sua bisavó. Nascida em 1884 em São Félix, no recôncavo Baiano, Maria Odília Teixeira quebrou barreiras na medicina brasileira como ginecologista e professora, numa época em que poucas mulheres tinham acesso à educação.
A Dra. Lavigne se inspira na luta e realizações de sua bisavó para continuar sua própria jornada. Ela se orgulha de sua herança e vê a persistência de sua bisavó como uma inspiração para continuar superando obstáculos em sua carreira.
A história da Dra. Lavigne e de sua bisavó são um testemunho do poder do legado, da persistência e da superação de preconceitos. Elas são um lembrete inspirador de que, com determinação, é possível desafiar estereótipos e construir um futuro melhor na medicina.
Assista o vídeo na íntegra : https://www.instagram.com/reel/C7gkU6jRWCs/?igsh=eDJ0Yjc4NXhneHBx