A exposição, idealizada pelo artista plástico Gildásio Rodriguez, apresenta emocionantes retratos de 13 anciãos das aldeias Tupinambá de Igalha, Itapoã e Tupã, em Olivença. Através de fotografias de Tacila Mendes e pinturas vibrantes de Gildásio Rodriguez, a mostra nos convida a uma profunda reflexão sobre a ancestralidade, a memória e a luta pela preservação da cultura indígena.
Dona Nivalda Amaral de Jesus, conhecida como Amotara, é a figura central da exposição. Uma líder incansável na defesa dos direitos indígenas, Amotara dedicou sua vida à luta pela demarcação das terras Tupinambá e à preservação do manto sagrado da tribo, que deve ser repatriado da Dinamarca para o Brasil ainda este ano. Sua história inspiradora e seu legado de resistência servem como um farol para as novas gerações.
Motivado pela perda de importantes lideranças indígenas durante a pandemia, Gildásio Rodriguez criou a exposição “Tupinambá: Janela da Alma” como um tributo à força e à sabedoria dos mais velhos. As obras, repletas de simbolismo e significado, nos convidam a conectar com a essência da cultura Tupinambá e a reconhecer a importância da preservação da memória ancestral. O projeto é financiado pelo Governo do Estado da Bahia, através da Secretaria de Cultura e da Lei Paulo Gustavo, que apoia o setor cultural. Ely Izidro é responsável pela produção executiva.
Com entrada gratuita, a exposição “Tupinambá: Janela da Alma” é uma oportunidade única para conhecer de perto a rica cultura Tupinambá e celebrar a sabedoria dos seus anciãos. A exposição acontece até o dia 31 de maio,faça sua visita e não perca a chance de se conectar com essa importante parte da história do Brasil!